Blog dos Animais

Segunda-feira, Janeiro 14, 2008

Violação dos Direitos dos Animais - China

ATENÇÃO! Imagens extremamente chocantes.

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Na China, milhares de animais são diariamente sujeitos a torturas inimagináveis e inaceitáveis. Existem centenas de quintas por todo o país onde várias espécies de animais são mantidos em situação de extremo sofrimento durante toda a sua vida.

Ursos, por exemplo, vivem em agonia em jaulas minúsculas durante vários anos - felizmente não aguentam muitos, mas há registos de animais que suportaram mais de 15 anos nestas condições!! - sentindo dores horríveis, definhando lentamente até a morte, com um tubo metálico espetado na vesícula, através do qual todos os dias lhes é extraída bílis, para ser usada na produção de afrodisíacos e remédios "milagrosos". Veja o seguinte vídeo para saber mais acerca deste (rentável) negócio:


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Cães, gatos e guaxinins são fervidos, estrangulados, espancados, afogados, electrocutados, envenenados, etc., apenas para lhes retirarem as suas peles, não sem antes lhes cortarem as patas. Na maioria das vezes, os animais estão vivos e conscientes durante todo o processo. Clique aqui.

Os próximos vídeos foram captados por membros infiltrados da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), a maior organização mundial de defesa dos direitos dos animais. Esta organização, que conta com mais de 1,8 milhões de membros e colaboradores em todo o mundo, há muito que alerta para estas situações. A lista de adjectivos que poderia utilizar para descrever o que estas imagens nos mostram é infindável. São actos vergonhosos, cobardes, cruéis, repugnáveis e completamente desprezáveis. Se tiver coragem e "estômago", veja os vídeos até ao fim.



Fur Is Dead

Se ainda consegue continuar, clique também aqui e aqui.


Junte-se a esta causa e recorde-se do que acabou de ver na próxima vez que for às compras.
Divulgue esta mensagem!

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P.S.: tenho ainda que acrescentar o seguinte: eu não consegui ver o antepenúltimo vídeo até ao fim. Aliás, só vi metade, embora, confesso, tivesse tentado por 4 ou 5 vezes, na esperança de encontrar palavras para melhor escrever este post. Agora pergunto-me: como é possível alguém conseguir fazer uma coisas destas a um animal vivo??????

Segunda-feira, Agosto 21, 2006

Persa - provavelmente o mais popular



Tipo de Pêlo
Extraordinariamente denso, macio e sedoso.

Temperamento
Embora com características próprias de cada variante os Persas são em geral animais afectuosos e bastante apegados aos donos.

Introdução
Uma das raças, senão a raça mais popular do mundo, o Persa é o nome vulgarmente dado à maior parte dos gatos de aspecto exótico de pêlo comprido. Nos Estados Unidos estes gatos são classificados oficialmente de Persas, sendo as suas cores consideradas variantes. Na Inglaterra dão pelo nome de Longhairs e considera-se que cada cor corresponde a uma raça diferente (como por exemplo o Chinchila). É provável que os gatos de pêlo comprido se tenham originalmente desenvolvido em países de clima frio como a Rússia, onde os rigores do tempo obrigaram ao desenvolvimento de uma Pêlo longa. Pensa-se que os primeiros exemplares a chegar à Europa tenham vindo da Turquia no século XVI, e também da Pérsia, tendo resultado do cruzamento das duas raças o Persa actual. A sua popularidade é enorme, ultrapassando largamente em número de registos todas as restantes raças. Existem vários gatos de pêlo comprido que não são do tipo Persa (ex: o Maine Coon e o Angorá), possuindo um pêlo menos felpudo do que estes, corpo mais magro e o rosto mais estreito.

Descrição
Corpo forte e arredondado; cabeça redonda e maciça, com nariz pequeno; orelhas pequenas de pontas arredondadas; olhos grandes e redondos, de cor condizente com a Pêlo; patas curtas e grossas; cauda curta mas proporcional ao corpo.

Variantes
São reconhecidas todas as cores e todas as divisões da categoria tradicional tais como o sólido, Tortie, Silver, Tabby e Partcolor.


texto in Arca de Noé

Quinta-feira, Agosto 17, 2006

Alimentação para cães

"O cão, no seu estado selvagem era um animal cuja alimentação era essencialmente carnívora. Vivendo em matilha, caçava pequenas presas que devorava juntamente com os restantes membros do grupo. Este facto, levou a que durante muitos anos, se defendesse que os cães deveriam ser alimentados à base de carne crua. Verificou-se depois, que isso era insuficiente para satisfazer as suas necessidades, pois apesar de lhe ser fornecida proteína em quantidade, surgiam carências em açúcares, gorduras e fibras; Talvez isto se justificasse porque na natureza, apesar do cão se alimentar apenas da sua presa, ingeria fibras presentes na pele, assim como gordura.

Há veterinários que defendem, ainda, que uma alimentação correcta deve incluir algumas refeições de carne crua, no entanto, tem-se verificado cada vez menor aceitação de tal teoria, pois essa carne crua é eventual transmissora de doenças.

Alguns proprietários, recorrem a sobras das suas próprias refeições para alimentar os seus animais de estimação: contam estar a fazer o certo, fornecendo ao animal uma alimentação variada, saborosa (graças aos temperos utilizados) e que lhe dá imenso prazer, nomeadamente ao roer ossos que sobraram do almoço ou jantar da véspera. Estes donos, com boas intenções, estão a prejudicar o seu animal. Embora muita gente considere que "o cão é para comer restos", o seu aparelho digestivo é tão sensível como o do humano ou mesmo mais; Não tolera certos alimentos (carne de porco e derivados, por exemplo), e os temperos prejudicam, inclusive a qualidade do pêlo. Os ossos, que tanto prazer dão ao animal, chegam a ser fatais, principalmente se forem fáceis de transformar em lascas, as quais ao progredirem ao longo do tubo digestivo vão causando diversas feridas ou mesmo perfurações gravíssimas.

O amor que alguns proprietários dedicam ao seu animal faz com que lhe pretendam dar o melhor tipo de alimentação possível: Dedicam horas à preparação de cozinhados mais ou menos elaborados, em que incluem carne ou peixe da melhor qualidade, legumes variados e arroz ou massa, por vezes condimentando para dar "mais gosto". Dificilmente aceitam que o cãozinho não se importe de comer duas refeições seguidas do mesmo alimento. Esta forma de alimentação, aproxima-se mais do que seria ideal, pois entra-se em conta com as diferentes necessidades do animal, no entanto, é praticamente impossível em nossas casas, elaborar refeições que englobem tudo o que o cão necessita e principalmente nas doses adequadas. Para além deste contra, é um tipo de alimentação que se torna muito caro e trabalhoso, principalmente se se tratar de um animal de raça grande.

O mercado dos produtos para animais aumentou imenso nos últimos dez anos e com ele a indústria dos alimentos para cão, que evoluiu de tal forma que são inúmeras as marcas que conseguimos encontrar nas prateleiras dos supermercados, com embalagens mais ou menos atractivas e preços acessíveis. Contudo nem todas as marcas têm a qualidade que pretendemos fornecer aos "nossos amigos de quatro patas".

Os alimentos enlatados, extremamente apetitosos para os cachorros e cães adultos, são facilmente degradáveis uma vez aberta a embalagem; Para além disso, incorporam uma elevada percentagem de água, o que faz com que o animal não veja satisfeitas as suas necessidades. Muitas vezes os corantes e conservantes associados fazem com que os cães mais sensíveis se ressintam, apresentando distúrbios intestinais (timpanismo - "gazes abdominais", diarreias, vómitos...).

A forma mais correcta de alimentar o nosso animal de estimação passa pela compra de rações leofilizadas, vulgarmente designadas de "rações secas", "croquetes" ou "bolinhas". Existem nas mais variadas formas e paladares, com embalagens que vão desde poucas gramas até cerca de 20 quilogramas. Duma forma geral são agradáveis ao paladar do animal, tendo como vantagens o facto de serem extremamente práticas, prontas a comer, exigindo apenas uma taçinha de água ao lado para que o animal sacie a sede, enquanto se vai deliciando com este tipo de alimento.

Dentro das várias marcas disponíveis, podem-se distinguir dois tipos: a gama standard, de larga distribuição a supermercados, e a gama dito premium que só é comercializada em lojas da especialidade e clínicas veterinárias. As primeiras são vendidas a preços extremamente acessíveis, mas nem sempre são de boa qualidade. Nas premium prima-se pela utilização de ingredientes de melhor qualidade - opta-se geralmente pela carne fresca, com elevada digestibilidade e responsável pelo aporte da proteína animal que deve corresponder a um mínimo de 12% (o ideal é 25%) da energia fornecida pela ração; teor em fibra (geralmente sob a forma de trigo, arroz ou milho, sendo o primeiro, o mais facilmente digerível) entre os 2 e 5%, assegurando correcto funcionamento gastrointestinal, sem excessos que aumentem o volume fecal; maior quantidade de cálcio para cães em crescimento ou cadelas em lactação(cerca de 1.3%), menor teor de gordura para animais obesos, por oposição aos 30% a fornecer a uma fêmea em lactação, assim como suplementos ricos em vitaminas (A, C, D, E, K e complexo B), etc. O correcto balanceamento dos nutrientes faz com que o animal ingira diariamente pequenas quantidades de alimento; A simultânea ou posterior ingestão de água, fará com que os pedaços de ração aumentem de volume no estômago (ao serem hidratados) e o animal fique satisfeito. Desta forma, uma ração que à primeira vista pareceria muito cara, torna-se bem mais económica:

- o animal come menor quantidade, e a embalagem torna-se mais rentável;

- não temos qualquer incómodo a confeccionar alimento;

- salvo em casos de crescimentos rápidos, dispensa-se os suplementos vitaminicos e minerais;

- o animal crescerá saudável, com pêlo brilhante, pele saudável, dentes sãos (menor tendência à formação de tártaro) e fezes sempre moldadas.

Para satisfazer o animal mas essencialmente para que o dono sinta que está a dar um prazer especial ao seu cão, pode fornecer-lhe muito espaçadamente (no máximo, uma vez por semana) uma refeição confeccionada por si, incluindo sempre carne (nunca de porco, e sempre desossada) ou peixe cozido, sem tempero, acompanhada por arroz cozido e com legumes (cenoura, nabo, agrião, alface...). Como "mimo", o cão só deve comer, esporadicamente, biscoitos próprios para cães, ou pedaço de fruta, cenoura crua; por vezes uma bolacha de água e sal. Se pretender dar um osso ao seu cão para que ele o roa demoradamente, recorra unicamente ao osso do joelho de vaca, o qual ele não conseguirá fragmentar, e portanto não lhe causará problemas.

Seguindo estes conselhos, os nossos amiguinhos felpudos crescerão mais saudáveis e poderemos partilhar a sua companhia durante muito tempo."

in Animais de Estimação